segunda-feira, 9 de junho de 2008

Onde ninguém sabe o meu nome...


Deitada neste chão, sinto-me perdida...
Sozinha já não sei porquê...
Não me lembro de nada...

Um olá não correspondido... O choro dela...
O refúgio dele... O olhar dela...
Foram embora...

Que fiz eu???
Sinto que ninguém me conhece, não querem saber quem sou...
Destruí tudo à minha volta...

Porquê preocupar-me com o que “eles” pensam???
Têm direito de me olhar assim???
Eu não preciso de ninguém!!!...
Tenho-me a mim... De que preciso mais???

Eu amo-o!!!...
Não o tenho por “eles” e, agora... Agora os olhares, as palavras duras...

Fiz tudo por ele, dei-lhe tudo...
Estou farta que me digam o que deveria fazer...

Nem a morte me quer...
Bebi o teu veneno e não morri...

Dizem que devo ter vergonha... Que devo deixá-lo com ela, que devo olhar para eles...

Faço de conta que te tenho nos meus braços, assola-me à memória o calor que sentia quando te tinha...
Invento-te na minha vida...
Mas “eles” não me deixam! Odeio-os!!!

Amor, volta para mim!
Só preciso de ti!

O amanhã, Amor, trará sol à nossa Vida... Só os dois, sem “eles”, sem “elas”, os dois...

Não vens... Também não preciso de ti!!!
Sei agora que é o princípio do fim...
Eu sou livre e, hoje, morro por ti, morro sem ti, perdi por ti e morro sem mim...

Vivi na esperança de ter alguém que olhasse para mim como olhei para ti...
Morro agora sozinha...

Sei-o agora, estendida neste chão, o mal que fiz...
Não pertenço a este Mundo... Sinto-me mais tonta...

Este é o meu último adeus!

Lágrima salgada esta...
Sinto-me alegre como há muito não me sentia...

Vou... Para onde ninguém sabe o meu nome!...

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