quarta-feira, 18 de junho de 2008

Como foi?!


Primeiro foram os olhos que te trouxeram até mim...
Devagar... Devagarinho surgiste tu, vindo do nada e ocupando de forma avassaladora a tela da minha vida.

Olhei-te.
Observei-te.
Admirei-te.
Apreciei-te.
Entraste-me na retina e não mais de lá saíste.
Depois ouvi-te... Não foram palavras que escutei, foram acordes de harpa que fizeram retinir todas as campainhas do meu corpo, que embalaram as minhas células numa valsa de saltos altos à luz da Lua.

Inalei-te...

A que cheiras tu, meu amor?
Que aroma é esse que se desprende de ti e como um néctar dos deuses me envolve nessa tua sedução?
Que fragrância o teu corpo emana que se evapora para o meu corpo e que deixa a tua presença em mim?

Toquei-te...

Que textura tem a tua pele?
Não é seda, porque esta é magnífica e fria e o teu corpo é maravilhosamente quente.
Não é linho, porque este é sublime e áspero e tu és sublimemente macio.

Provei-te...

No teu beijo há a luxúria do mais glamoroso vinho, há o requinte do mais caro champanhe, há a doçura da mais delicada sobremesa.

Senti-te...

E da troca de olhares, no gosto dos beijos, no toque de peles, no aroma dos corpos suados...

Apaixonei-me...

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