sábado, 29 de março de 2008

How long would you wait for the love of your life?


Hoje vou arriscar-me numa área que, até hoje, nunca havia comentado: o cinema. Mas, desde já informo, que o faço por um bom e forte motivo – um filme que me emocionou bastante e é dele que vos vou falar, até porque se baseia num livro de um dos meus autores preferidos.
[Além disso, a companhia acaba sempre por nos inspirar (bem ou mal), até no visionamento de um simples filme, fazendo com que o dito filme nos marque mais ainda :)]

El amor en los tiempos del cólera” (“Love in the Time of Cholera”; “O Amor em tempos de cólera”) é um livro de Gabriel García Márquez
publicado em 1985. O livro é um romance do género "realismo fantástico" passado no século XIX, com cenário na América Latina (Colômbia) e que retrata um triângulo amoroso que perdurou por mais de cinquenta anos.
O produtor do filme, Scott Steindorff, demorou três anos a convencer Márquez a liberar os direitos do seu livro. Steindorff dizia a Márquez que era o próprio Florentino e que não desistiria enquanto não conseguisse os direitos (quem decidir ver o filme, irá perceber esta comparação :)).
De sua própria iniciativa, Márquez convidou a cantora Shakira
para escrever duas canções para a (fantástica) banda sonora do filme.


Pela primeira vez, um livro de Márquez foi transformado em filme e gravado na cidade histórica de Cartagena, na Colômbia.

O romance
conta a história do Amor de Florentino por Fermina, que ultrapassam 53 anos quase sem nenhum contacto. Conheceram-se pela profissão de telégrafo de Florentino, ao entregar correspondências a Lorenzo (pai de Fermina). Os dois passaram dois anos enviando cartas um ao outro, até Florentino decidir mandar uma carta com o pedido de casamento, mesmo sem nenhum contacto físico e com o quase inexistente convívio até ao momento.
(…)

Não vou contar mais do que isto, porque seria injusto para quem quer ir ver o filme que, sem dúvida, aconselho :)

Apenas informo que o tempo de espera deste Amor é a prova de que “Nunca é tarde!” e “O verdadeiro Amor nunca morre!”: a procura e espera de Florentino por Fermina durou 53 anos, quatro meses e 11 dias.



Deste filme, guardei uma pergunta com apenas uma resposta possível:
"- How long would you wait for the love of your life?"
"- Forever!!!...".

Fiquem com o trailler e, como eu, continuem a acreditar :)


segunda-feira, 24 de março de 2008

Sonho...



Mil vontades e nenhum fim comum para todos os desejos não reflectidos em palavras…
Palavras são desnecessárias quando me basta apenas a imagem do teu olhar tímido entre o café e o cigarro…

Disseste que sentias a minha falta, apagaste o cigarro com pressa e saíste…

Fui atrás de ti, disse o teu nome em voz alta mas tu não paraste, não olhaste para trás quando voltei a repetir o teu nome…

Senti que choravas quando te afastavas…
Podia dizer que me cruzei com uma lágrima tua nos únicos passos que dei para te seguir, desistindo após sentir que os teus passos apressados me diziam para não te seguir mais…

Deixei de seguir os teus passos e voltei para trás, cruzando-me com os passos que antes demos a dois…
Cruzei-me connosco de mãos dadas a trocar um beijo numa esquina…
Cruzei-me contigo no dia que disseste pela primeira vez que me amavas…
Cruzei-me comigo no dia que te conheci…

Parei a meio de todos os passos e senti a tua falta, segui por outros passos que não os nossos, quando me senti cansada, parei e senti o teu perfume, cruzei-me com os passos que te afastavam agora de mim e resolvi segui-los mesmo assim… Mas, quando cheguei ao final de todos os teus passos, tu não estavas lá e eu esqueci-me do caminho de volta ao início de nós dois…
Voltaste…
Ensinaste-me os passos, todos de novo…
Voltei a saber caminhar sobre todos os nossos passos, todos… Contigo… Juntos… De olhares cúmplices, mãos dadas, dedos entrelaçados, corpos colados… Dois em apenas um…

Sentir-te assim, como se apenas fosse por ser, sem lugar a qualquer desejo, enquanto nos teus olhos apenas a visão do meu mundo…
Um horizonte ao alcance do teu sorriso, um momento espalhado por todos os instantes em que apenas existem as nossas sombras, de mãos dadas, num gesto tímido e cúmplice…




Há muito que não dormia o sono dos justos. Calmo, sereno e pacífico.
Hoje, o acordar teve outro sabor.
Sonhei este sonho…
Como se nele se tivesse dado a união perfeita de duas almas há muito destinada, apenas maculada pelo som das respirações assíncronas, pausadas…
Engraçado…
Apesar de sozinha, hoje acordei assim, contigo em mim…

Silenciosamente, sem retorno…


Sofrendo silenciosamente,
Ergui o meu sorriso fingido,
Porque ainda é proibido
Obedecer à nossa própria mente...

Aguentei a dor, calada,
Esperando um dia o fim
De tudo o que ainda ardia em mim,
Como se estivesse aceso, mesmo estando apagado...

Consumia-me o anseio de fugir daqui e dali,
Essa vontade de esvair-me de ti
E de deixar-te ir, como uma pena solta na ventania
E sem a esperança de, algum dia,
A minha Alma tocar na tua, de novo.

Ah... Como era bom que o sonho fosse eterno!!!...

Que eu permanecesse sempre dentro do teu coração, como imortal!...
Que nunca me deixasses cair nessa escuridão,
Que, para mim, era muito mais que fatal...
Corria dentro de mim um viscoso rio de amargura
Que coexistia incompativelmente com o meu Amor em fervura,
E mantinha-me num constante impasse de optar
Entre amar sofrendo ou deixar de sofrer, morrendo...

A cada dia, ia-se mais um pouco de Mim...
E eu, na resignação do meu desaparecimento,
Já não tinha força para lutar
E sentia-me quebrar por dentro...

Por que teimavas tu em ser assim???

Ardia-me o peito e doía-me a Alma!!!
Sempre que fechava os olhos e te sentia aqui...
Sempre que recordava as vezes que contigo sorri...
Respirei fundo, tentando manter a calma...
Não conseguia… Porque tu ainda vivias dentro de mim...
E eu estava ainda em ti, sem bilhete de retorno...


Hoje, mudei de linha...
A validade do bilhete acabou...
Essa viagem que teimei em ter tanto tempo como minha,
Deixou de fazer sentido, e com ela tudo se findou...


Silenciosamente, sem retorno...
Reencontrei-me...

Aquele Adeus...


Queria poder esquecer-te...
Tirar-te dos meus pensamentos, do meu coração, da minha Vida!!!
Não fui eficaz, nem no Passado, nem no Presente e nem o serei no Futuro!
A cada dia que passa, as lembranças atormentam-me, lembro-me de ti, apenas de ti, dos nossos momentos, das tuas palavras, do teu olhar...
Será que algum dia conseguirei tirar-te da minha Vida???

Tudo o que parecia tão perfeito, acabou!
Acabou como tudo acaba um dia!
O para sempre que nunca existiu...
Hoje sei que queria que voltasses, nem que fosse por um instante...
Queria estar no teu coração, mas esse caminho não consigo encontrar, nem nunca consegui...
Queria olhar-te e dizer que ainda te amo… Mas… Como?! Se nem posso dizer-te um “olá”.
Queria voltar ao Passado, mas não posso, o Presente impede-me!...
Eu realmente queria o que não tenho hoje, que tive por um segundo no Passado e que sei que não poderei ter no Futuro.

Porque nós não fomos fortes!!!
Quando os actos e sentimentos forem apenas saudades, os nossos sonhos se tiverem perdido no tempo, não digas que tudo o que vivemos foi em vão...
Diz apenas que, por mais que nos tenhamos amado e tenhamos sido felizes, não nos tornou fortes para lutar contra tudo e contra todos para ficarmos juntos...
Fomos fracos, e gostaria de encontrar forças no fundo do meu coração para dizer-te que te amo demais, e que sou capaz de tudo...
Mas as coisas não são assim...

Não sei qual de nós desistiu primeiro, mas sei que se fossemos dois a lutar, teríamos sido mais fortes.
Perdoa-me por não conseguir lutar mais por Nós, perdoa-me por não ter sido suficientemente forte, perdoa-me por tudo... E por nada!...
E peço-to, se ainda posso fazer isso, não esqueças o nosso Amor, nem a mim... Segue em frente, sei que queres ser feliz...
Se o destino ainda nos quiser juntos, algum dia, em algum lugar seremos fortes para recomeçar e maduros o suficiente para não desistir...
Eu estarei sempre de braços abertos para ti...

Aqui, tudo ficou como tu deixaste...
O gosto amargo do adeus, adeus que não foi dito...
Ficou a lembrança triste de ti...
O vazio dentro de mim, a lágrima esquecida, que o vento se encarregou de secar... Ficou um grito dentro de mim…
Só tu não ficaste!!!...

Dói saber que as palavras ditas se perderam e que agora o nosso “nós” se tornou Eu e Tu...

O quarto está mais vazio, sei que não há mais nada a dizer, tudo o que podíamos fazer foi feito, ou não… Sei que estou triste, mas repito incessantemente que é melhor assim, não adianta tentar, já não é como antes...
Que sejas feliz, pois eu fui, não considero tempo perdido, tu foste importante, mas agora és uma lembrança, de alguém que passou e não vai mais voltar.

Eu não pedi que fosse para sempre, mas eu também não queria que fosse assim!!!...

Talvez os nossos caminhos não se cruzem mais nesta Vida, porém outras virão e em todas irei procurar-te até te encontrar, a minha Alma vai-me levar até ti, para assim podermos cumprir a “nossa promessa”.

Agora tudo o que resta é uma grande mistura entre a saudade, tristeza e um imenso Amor que para sempre vai viver em mim, junto com a Esperança de ficar novamente ao teu lado...
Amei-te nesta Vida, com a certeza que te amei no Passado e que te amarei num cantinho que é só meu e teu por toda a Eternidade!

Agora, despeço-me da pessoa que mais amei, da pessoa que jurei amar pelo resto da minha Vida, da pessoa que com um sorriso me fez apaixonar e com um beijo me fez querê-la pelo resto da vida. Mas que a Vida levou de mim...
É triste partir com vontade de ficar!
É triste sonhar e ter que acordar!
É triste lutar e não conseguir vencer!
É triste querer ficar e ter que correr!
É triste acabar com vontade de dizer: Amo-te, quero-te e não consigo viver sem ti!!!
Ficam em mim saudades de ti que estás distante de mim e a certeza que foste a segunda melhor coisa que aconteceu na minha vida...
Hoje o dia não me pertence. Pois sei que nunca te terei, perdi-te... Sem nunca te ter tido…

Adeus...

Almofada...


As palavras já não me saem com a mesma facilidade como antes...
Os dedos não transmitem o que o meu coração não diz...
Ele está vazio de sentir... De amar...

Acabo por concluir que amo quem sempre amei... Quem sempre quis amar...
Gostar... Gosto de quem sempre gostei...
Odiar... Eu nunca odiei...

Apenas resta a minha existência sempre descontente...
Por querer sempre mais e mais do que tenho... Ou que nunca tive...

Os meus olhos passeiam em livros de todos os autores...
E leio as letras por lá perdidas de histórias tão doridas... De histórias tão felizes... Como as minhas...

Ouço discursos soltos e, mais uma vez, são palavras perdidas que dessas bocas saem... Contam histórias que enfrentam a própria imaginação da crueldade... Da falta de atenção... Do esquecimento...
Palavras feitas, ditas na primeira pessoa, tentando descrever a dor que foi vivida...
São mais que palavras de dor que aterrorizam a minha pobre imaginação...

A paz e o perdão de quem viu a vida ser destruída ainda no seu início...

Olho em volta e só consigo vislumbrar as minhas recordações espalhadas pelos cantos que me rodeiam e que constroem o meu Mundo...
Tantas histórias tenho...
Tanto já vivi...
Tanto já sofri...
Tanto já sorri…
E tanto que ainda me espera...
Cada dia é uma nova Vida...
Um nascer de novo, um morrer outra vez...

Hoje sorri...
Sorri de dentro de mim...
Hoje andei com o sorriso em mim...
Sorri, porque senti uma vez mais o que sou...
Importante para alguém... Alguém... E mais alguém...
Sou importante pelo que sou... Pelo que construí de mim...

Guardei uma porção para quando à noite me deitar...
E procurar na minha almofada o teu cheiro...
O cheiro que não está lá mas que vai sempre estar...
Em mim!!!...

domingo, 16 de março de 2008

Cercada

Cercada pelos muros que ela mesma criou.

Encolhida, acorrentada ao passado.

Ela anda em movimentos lentos, num espaço que a sufoca.

E se corre, pára, algemada aos medos.

Seu rosto, contraído de pesar, marcado pelas lágrimas diárias.
Suas mãos, lançadas ao vento, agarram o invisível.

Seu corpo treme ao ouvir aquela música.
Som que se envolve em suas lembranças,
Melodia que transforma o hoje no ontem.

Sombras que ela tenta esquecer, estão gravadas em sua carne,
Sentimentos que tenta esconder, revelados em sua face.

O que o meu corpo pede?
O que a minha Alma cala?
O que o meu peito sente?
O que os meus olhos vêem?

Meu corpo pede a tua pele,
A minha Alma cala os meus desejos,
O meu peito sente a tua falta,
Os meus olhos só vêem o que tua boca fala.



Como se esquece alguém que se ama?




Como é que se esquece alguém que se ama?

Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver?

Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar?

Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer, os amores de acabar.

As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar.

Sim, mas como se faz? Como se esquece?
Devagar. É preciso esquecer devagar.
Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar.

A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está “doente”.
É preciso paciência.
O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada.
Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração.
Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho.
Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas.
Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se.
Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo.
A Saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso, primeiro, aceitar.É preciso aceitar esta mágoa, esta “moinha”, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo.
Dizem-nos para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar.
Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte.
Os momentos de esquecimento conseguidos com grande custo com amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar.
Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
Porque é que é sempre nos momentos em que estamos mais cansados ou mais felizes que sentimos mais a falta das pessoas de quem amamos?
O cansaço faz-nos precisar delas.
Quando estamos assim, mais ninguém consegue tomar conta de nós.
O cansaço é uma coisa que só o amor compreende. A felicidade faz-nos sentir pena e culpa de não a podermos participar. É por estarmos de uma forma ou de outra sozinhos que a saudade é maior.Mas o mais difícil de aceitar é que há lembranças e amores que necessitam do afastamento para poderem continuar.
Deixar de ver para ter vontade de ver.
Às vezes, a presença do objecto amado provoca a interrupção do amor.É por isso que nunca se deve voltar a um sítio onde se tenha sido feliz.
Regressar é fazer mal ao que se guardou.
Uma saudade cuida-se.
Nos casos mais tristes, separa-se da pessoa que a causou.
Continuar com ela, ou apenas vê-la pode desfazer e destruir a beleza do sentimento.
Mas como esquecer?
Como deixar acabar aquela dor?
É preciso paciência.
É preciso sofrer.
É preciso aguentar.
Há grandeza no sofrimento.
Sofrer é respeitar o tamanho que teve um Amor.
No meio do remoinho de erros que nos revolve as entranhas de raiva, do ressentimento, do rancor - temos de encontrar a raiz daquela paixão, a razão original daquele Amor.
As pessoas morrem, magoam-se, separam-se, abandonam-se, fazem os maiores disparates com a maior das facilidades.
Para esquecer uma pessoa não há vias rápidas, não há suplentes, não há calmantes, ilhas nas Caraíbas, livros de poesia - só há lembrança, dor e lentidão, com uns breves intervalos pelo meio para retomar o fôlego.Ir a correr para debaixo das saias de quem for é uma reacção natural, mas não serve de nada e faz pouco de nós próprios.
A mágoa é um estado natural. Tem o seu tempo e o seu estilo. Tem até uma estranha beleza. Nós somos feitos para aguentar com ela.
Podemos arranjar as maneiras que quisermos de odiar quem amámos, de nos vingarmos delas, de nos pormos a milhas, de lhe pormos os cornos, mas tudo isso não tem mal. Nem faz bem nenhum.
Tudo isso conta como lembrança, tudo isso conta como uma saudade contrariada, enraivecida, embaraçada.O que é preciso é igualar a intensidade do Amor a quem se ama e a quem se perdeu.
Para esquecer, é preciso dar algo em troca.
Os grandes esquecimentos saem sempre caros. É preciso dar tempo, dar dor, dar com a cabeça na parede, dar sangue, dar um pedacinho de carne.Pode esquecer-se quem nos vem à lembrança, aqueles de quem nos lembramos de vez em quando, com dor ou alegria, tanto faz, com tempo e com paciência, aqueles que amámos com paciência, aqueles que amámos sinceramente, que partiram, que nos deixaram, vazios de mãos e cheios de saudades, esses doem-se e depois esquecem-se mais ou menos bem.
E quando alguém está sempre presente?
Quando é tarde.
Quando já não se aguenta mais.
Quando já é tarde para voltar atrás, percebe-se que há esquecimentos tão caros que nunca se podem pagar.

Como é que se pode esquecer o que só se consegue lembrar?

Aí, está o sofrimento maior de todos.
O luto verdadeiro.
Aí está a maior das felicidades.