quarta-feira, 18 de junho de 2008

Amo-te...


O que gosto mais em ti? Não sei...
Nunca se sabe ao certo porque se ama, ama-se e ponto final parágrafo.
Não és a pessoa ideal, não és o príncipe com que sempre sonhei, não és aquele que realiza os meus sonhos, não és também o homem que realiza as minhas fantasias, estás muito longe de ser o “meu” homem... Mas...
Mas, amo-te!...

Amo-te porque quando os teus dedos se transformam em concha e a minha mão minúscula se perde nela, sinto-me como uma criança pequena, mas segura, ao atravessar a interminável e perigosa estrada da Vida.

Amo-te... Porque quando o brilho dos teus olhos, procura a timidez dos meus, perco-me no azul do mar e do céu e sei que, quer eu seja um peixe, quer seja uma ave, estou no meu caminho.

Amo-te... Porque o perfume que emanas toma-me de assalto e embriaga-me de amor, de luz e de felicidade.
Amo-te... Porque os teus braços são um refúgio, um porto de abrigo, a fortaleza onde me escondo, onde me escudo, sempre que abro os olhos e vejo que este não é o conto de fadas com que sonhei, e que só nos livros infantis e nas telas de cinema aqueles que se amam têm um “happy end”.

Amo-te... Porque da tua boca escorre o mel que as abelhas invejam, o néctar que Baco nunca conseguiu produzir, o arrepio de pele que só quem ama conhece.

Amo-te... Porque quando fazemos amor, deixamos de ser um homem e uma mulher, percebemos o que é a unidade, entendemos que o Céu não passa de um lençol que nos afaga o corpo, que a Lua é uma almofada onde depositamos depois o nosso cansaço, que o Sol é um raio de luz que nos entra pela madrugada da janela e nos vem brindar.

Amo-te...

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