sábado, 12 de abril de 2008

Desculpa!...


Desculpa!...
Uma palavra que sempre desejei ouvir da tua boca e que, quando a ouvi, senti que faltava algo…
Senti que tinha passado tempo demais e que essa simples palavra tinha chegado tarde demais, vinda da tua boca…
Tu sabes disso, sabes melhor que ninguém e por isso admitiste o mal que me fizeste, o quão frio foste comigo, o quão cruel foste… Quando mais precisava que me amasses, que me abraçasses, que me reconfortasses nos teus braços…
Admites que erraste e por isso o disseste: “-Desculpa-me! Sei o que fiz, sei como fui para ti… Desculpa!”

Tarde demais!!!...

Aceitei o meu destino e escrevi, no final da tua página na minha Vida, a palavra “Fim”.
Só eu sei o que isso me custou, só eu sei o que doeu, o quanto sofri por ti…
Mas escrevi essa palavra, a tinta, para não a poder apagar…

Hoje, sinto que estás arrependido…
Mas...
É tarde, meu Amor!

Sei que me entendes melhor que ninguém…
Sei que me conheces melhor que qualquer outra pessoa no Mundo…
Sei que me amas, à tua maneira muito própria e, por vezes, estranha…
Sei que te conheço como ninguém te conhece…
Sei que te amo como ninguém te vai amar…
Como te disse um dia: “-Podes encontrar na tua Vida alguém que te ame tanto quanto eu, mas jamais vais encontrar alguém que te ame mais do que eu te amo!”
Sei que fazes parte de mim, como eu faço parte de ti…
Sei que fomos feitos para estar juntos, para sempre…

Sei…
E porque sei isso é que me custa tanto admitir que não posso estar contigo…

Quem ama, perdoa…
Quem ama, esquece o passado…
Quem ama, aceita tudo…
Quem ama, dá tudo incondicionalmente …

De ti, apenas esperei a palavra que tanto tardaste em me dar…

Tarde demais, Amor…
Tarde demais…

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