segunda-feira, 27 de abril de 2009
Testamento...
Deixo-te o silêncio,
Para que saibas ouvir o Infinito.
Deixo-te o sorriso,
Para que saibas inventar a Alegria.
Deixo-te um abraço,
Para que saibas sentir a Ternura.
Deixo-te o olhar largo e vasto,
Para que aprendas a ver Além de Ti.
Deixo-te palavras por escrever,
Para que com elas construas pontes.
Deixo-te a mão aberta, nua,
Para que, com a sua ajuda, subas mais alto.
Deixo-te o silêncio, pleno de burburinho,
Para que, com ele, saibas ouvir o que tem valor.
Deixo-te as palavras que escrevi,
Para que delas, tires o que valer a pena.
Deixo-te o olhar vago de quem quis ser único,
Para que, por ele, saibas o tamanho da solidariedade.
Deixo-te as palavras que fui alinhando,
Para que por elas, percebas quem fui.
Deixo-te o pouco e sem valor que escrevi,
Para que possas amar as palavras,
Que constroem o diálogo e vencem o inconformismo.
Deixo-te em testamento letras dum alfabeto,
Sem alinhamento ou sequência,
Porque é assim que a vida flui,
Mesmo quando, teimosamente, a queremos alinhada em fileiras de submissão.
Deixo-te o que Fui, em Tudo o que Sou...
E, se nada tiver valor,
Não te esqueças nunca:
Que te amei!
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5 comentários:
Olá.
É sempre tão reconfortante ler-te.
Dá-me esperança e força, como te entendo... acho eu...
E desta vez deixas-te tanto nessas palavras sentidas.
A ti eu deixo um sorriso e um bom dia :)
E porque deixar as palavras, é a melhor maneira de perpetuar o sentimento.
È sempre bom visitar o teu blog.
Tem uma boa semana! ;)
Miminho no sentadonalua!
Lindíssimo...continuas sempre a surpreender-me... :)
Este jogo de palavras visto como um testamento de um sentimento passado...brilhante! ;)
Parabéns...subscrevo na totalidade, para não variar...
Adorei*
Beijinho*
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