Hoje, e como tem sido hábito desde há uns meses para cá, lembrei-me de todos eles e, afinal, o que eu sou também por eles.
Fui em busca de mim, lá atrás, no meu passado...
Reli tudo e vi-me saudosa, se assim posso dizer, pois senti-os bem longe e, ao mesmo tempo, tão próximos... Tão próximos que quase foi possível sentir o cheiro de cada um deles...
Este texto é intimista, partilha mais que eu, por isso hesitei, mas arrisco...
Podia ser hoje, amanhã ou até num futuro mais distante, mas a intensidade seria a mesma...
Vai sair a quente, tal como se quer!
Por isso, que melhor local para este registo senão aqui mesmo...
A forma como o escrevo será indiferente, apenas interessa a forma como será lido... Provavelmente indiferente a quem o irá ler mas, quem sabe, talvez seja lido por “ele”(s)...
A morte está a levar todos os homens das gerações anteriores à minha e os da geração presente restam, apenas restam...
A mim resta-me rever-me quando os tive, quando precisei deles...
Recordo-me de buscar neles o conforto de um simples recostar de cabeça...
Eram eles, os “velhos” que nos mostravam as duas faces de uma realidade, de forma alternada e suave.
“O Mundo mostra-se pelos seus homens, ainda que sabiamente retocado pela aveludada visão das mulheres.”
Isto não é mais do que uma fraca tentativa de traduzir um Homem, que busca compreender-se algures no seu próprio mundo.
Os homens da minha Vida...
Nem todos terão sido tão especiais, mas todos, à sua maneira, acabaram por sê-lo.
Não foram muitos, não foram poucos... Apenas os suficientes para fazerem de mim o que sou hoje.
Cumpre-se na minha memória as suas presenças, depois as suas saídas e, finalmente, as suas ausências.
Sinto a saudade dos tempos em que precisava de cada um deles, sem o saber...
Todos foram perdas mas, acima de tudo, a lembrança de como me foram construindo permanece... Inalterável! E como ela é penosa!...
Reconheço-lhes o efeito em mim, nem bom, nem mau, apenas completando-se e completando-me.
Senti-los partir é saber viver com a perda de alguém que nos leva um pedaço de nós... E deixa um pedaço seu em nós!
Não me sinto dividida, pois dei-me inteira!
De todos os ganhos e perdas, restou um único, para sempre meu... O troféu de uma Vida!
(A)Os homens da minha Vida...
Nem todos terão sido tão especiais, mas todos, à sua maneira, acabaram por sê-lo.
Não foram muitos, não foram poucos... Apenas os suficientes para fazerem de mim o que sou hoje.
Por isso, a todos "eles", a todos "vocês": Obrigada!
Fui em busca de mim, lá atrás, no meu passado...
Reli tudo e vi-me saudosa, se assim posso dizer, pois senti-os bem longe e, ao mesmo tempo, tão próximos... Tão próximos que quase foi possível sentir o cheiro de cada um deles...
Este texto é intimista, partilha mais que eu, por isso hesitei, mas arrisco...
Podia ser hoje, amanhã ou até num futuro mais distante, mas a intensidade seria a mesma...
Vai sair a quente, tal como se quer!
Por isso, que melhor local para este registo senão aqui mesmo...
A forma como o escrevo será indiferente, apenas interessa a forma como será lido... Provavelmente indiferente a quem o irá ler mas, quem sabe, talvez seja lido por “ele”(s)...
A morte está a levar todos os homens das gerações anteriores à minha e os da geração presente restam, apenas restam...
A mim resta-me rever-me quando os tive, quando precisei deles...
Recordo-me de buscar neles o conforto de um simples recostar de cabeça...
Eram eles, os “velhos” que nos mostravam as duas faces de uma realidade, de forma alternada e suave.
“O Mundo mostra-se pelos seus homens, ainda que sabiamente retocado pela aveludada visão das mulheres.”
Isto não é mais do que uma fraca tentativa de traduzir um Homem, que busca compreender-se algures no seu próprio mundo.
Os homens da minha Vida...
Nem todos terão sido tão especiais, mas todos, à sua maneira, acabaram por sê-lo.
Não foram muitos, não foram poucos... Apenas os suficientes para fazerem de mim o que sou hoje.
Cumpre-se na minha memória as suas presenças, depois as suas saídas e, finalmente, as suas ausências.
Sinto a saudade dos tempos em que precisava de cada um deles, sem o saber...
Todos foram perdas mas, acima de tudo, a lembrança de como me foram construindo permanece... Inalterável! E como ela é penosa!...
Reconheço-lhes o efeito em mim, nem bom, nem mau, apenas completando-se e completando-me.
Senti-los partir é saber viver com a perda de alguém que nos leva um pedaço de nós... E deixa um pedaço seu em nós!
Não me sinto dividida, pois dei-me inteira!
De todos os ganhos e perdas, restou um único, para sempre meu... O troféu de uma Vida!
(A)Os homens da minha Vida...
Nem todos terão sido tão especiais, mas todos, à sua maneira, acabaram por sê-lo.
Não foram muitos, não foram poucos... Apenas os suficientes para fazerem de mim o que sou hoje.
Por isso, a todos "eles", a todos "vocês": Obrigada!
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