domingo, 27 de dezembro de 2009
Rendo-me!...
Rendo-me...
Na mais simples forma...
Rendo-me...
A Ti, a Mim e a Nós, a Tudo...
Às coisas que a Vida não me deu e que eu tanto pedi...
Aos sonhos que tanto sonhei e não vieram...
Rendo-me...
Às maravilhas por mim deslumbradas que me fazem sentir minúscula, quase imperceptível...
Rendo-me e abro a Alma ao Mundo...
Dispo a farda de guerreira, a armadura implacável, que outrora me assentou tão bem, neste corpo cansado, moído e saturado...
E, então, ofereço...
Oferecendo-Te, oferecendo-Me a Ti...
Já não sou predadora do Amor,
Sou presa fácil nos teus braços e na armadilha do teu ser...
Rendo-me...
Ao teu olhar,
Que se atreve a ler a minha mente,
Na ânsia de me querer...
Na mais simples forma...
Rendo-me... A Ti!
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2 comentários:
Fizeste-me lembrar isto que de tão ouvido já se tornou banal:
"... E já rendido,vê-te chegar,..."
Prende-te a quem te merece, mas só se houver "aquilo" que torna os sonhos realidades.
Banal, talvez, mas não vulgar e nem medíocre, é apenas uma verdade apenas aplicável "àquilo" que vale mesmo a pena e torna a realidade num "sonho", se me permites a troca das palavras e o uso das mesmas :)
Já a "prisão"... Não me parece aplicável a nada nem a ninguém, na minha opinião, claro.
Uma "prisão" significa algo que restringe a liberdade e "aquilo" que torna os sonhos realidade (ou vice-versa) é uma libertação e/ou uma comunhão de tudo o que realmente importa e é real com quem importa. Sem essa reciprocidade da "rendição" talvez se possa chamar de "prisão" e, assim, não há sonhos nem realidades, apenas ilusões...
Muito obrigada pelo comentário, RM :)
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