Procuro-te na vastidão do Mundo...
Procuro-te por caminhos incertos, subo montanhas, suplico ao céu que, inclemente, me riposta com a luz do sol, ofuscando-me o olhar...
Meço o desfiladeiro que sulca a montanha dos meus sonhos e, na minha vertigem, deixo o meu fantasma obscuro resvalar até ao fundo... De lá, assobia o vento e sussurra-me o sonho, foragido, imperceptível e enredado na penumbra do castigo...
Liberto-te, fantasma e inicio a travessia do desfiladeiro...
Vou sem medo, decidida, com a magia que aquela alma me inculcou no coração...
Encontrei-te!
Dou por mim levitando...
No fundo do Mundo, vacilo e a harmonia em meu redor ganha contornos inseguros...
Calmo desassossego, mas, em desespero, lembro-te outra vez...
És tu!
Dirijo os meus pensamentos para ti e pouso no remanso do teu colo...
O meu coração encontra o recanto do teu braço que me acolhe...
Olho de revés para a ravina, e, volvendo o olhar para a planície, estendo os meus sentidos...
O mar resplandece e, por entre a bruma, distingo uma criança, correndo para mim, sorrindo-me...
Estremeço!
Sou eu, criança, que sigo no meu encalço...
Procuro-te por caminhos incertos, subo montanhas, suplico ao céu que, inclemente, me riposta com a luz do sol, ofuscando-me o olhar...
Meço o desfiladeiro que sulca a montanha dos meus sonhos e, na minha vertigem, deixo o meu fantasma obscuro resvalar até ao fundo... De lá, assobia o vento e sussurra-me o sonho, foragido, imperceptível e enredado na penumbra do castigo...
Liberto-te, fantasma e inicio a travessia do desfiladeiro...
Vou sem medo, decidida, com a magia que aquela alma me inculcou no coração...
Encontrei-te!
Dou por mim levitando...
No fundo do Mundo, vacilo e a harmonia em meu redor ganha contornos inseguros...
Calmo desassossego, mas, em desespero, lembro-te outra vez...
És tu!
Dirijo os meus pensamentos para ti e pouso no remanso do teu colo...
O meu coração encontra o recanto do teu braço que me acolhe...
Olho de revés para a ravina, e, volvendo o olhar para a planície, estendo os meus sentidos...
O mar resplandece e, por entre a bruma, distingo uma criança, correndo para mim, sorrindo-me...
Estremeço!
Sou eu, criança, que sigo no meu encalço...
Retomo o caminho, desconcertada, estarrecida...
Inclino-me para uma luz que raia lateralmente...
Viro-me e ao meu lado segue, serena, uma mulher doce e bela...
Ela observa-me, esboça um sorriso e olha em frente, como que a indicar o caminho...
Ruborizo...
Extasiada, prossigo com coragem heróica, qual guerreiro de batalhas perdidas, injustas, revigorado pela ousadia corajosa de não querer voltar a perder...
Pelo amor ausente...
Inclino-me para uma luz que raia lateralmente...
Viro-me e ao meu lado segue, serena, uma mulher doce e bela...
Ela observa-me, esboça um sorriso e olha em frente, como que a indicar o caminho...
Ruborizo...
Extasiada, prossigo com coragem heróica, qual guerreiro de batalhas perdidas, injustas, revigorado pela ousadia corajosa de não querer voltar a perder...
Pelo amor ausente...