terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Fala-me de Amor...


Fala-me de Amor...

Lembra-me a razão pela qual um dia te apaixonaste por mim...
Sussurra-me ao ouvido como eu era quando me conheceste...
Lembra-me tudo aquilo que fui...
Lembra-me tudo aquilo que fomos...

Diz-me que gostavas de voltar a acariciar o meu cabelo, e que ainda recordas a forma como o afasto dos olhos e o prendo atrás da orelha...

Fala-me de Amor... E diz-me que tens saudades da minha pele macia, e que ainda desejas o meu corpo... Diz-me ainda que não te esqueceste do doce aroma da minha boca, do meu hálito a chocolate, e que querias voltar a beber dos meus lábios o mais adocicado dos licores...

Fala-me de Amor... E diz-me que sentes falta do meu corpo, que ele é um templo onde comungam o sagrado e o profano e que só nele encontras a paz que precisas e o inferno que desejas...

Fala-me de Amor... Amor!

Vem...



Vem,

Faz-me rir,
Faz-me chorar...

Faz-me perder,
Fez-me ganhar...

Faz-me morrer,
Faz-me viver...

Traz-me o amanhecer,
No início do anoitecer...

Faz-me querer, sem duvidar...

Faz-me mentir,
Faz-me jurar...

Faz-me o que queres...

Faz-me acreditar novamente no Amor...

Sinto ainda o teu toque na minha pele...
Deslizas pelo meu corpo...
Envolves-me num abraço...
Fazes do meu corpo chão...

A mesma intensidade do mesmo beijo,
O mesmo aperto das nossas mãos,
A familiar ternura do mesmo olhar,
O mesmo remoinho do mesmo prazer...

Can you fell it?
Can you???